A telemedicina é uma área da telessaúde que envolve desde a comunicação remota entre agentes de saúde até a realização de atendimentos, consultas e cirurgias também de maneira remota. Com início na década de 1950, hoje é muito utilizada em países da Europa, além de Estados Unidos e Canadá.
No início, a telemedicina era realizada com o uso de televisores, que faziam médicos chegarem a pacientes em lugares remotos. Com o desenvolvimento da tecnologia, a comunicação foi sendo ampliada com a utilização do telefone fixo, depois dos celulares e da internet. Hoje em dia, a telemedicina pode se utilizar de computadores, tablets, smartphones e, com o desenvolvimento da inteligência artificial, até mesmo de robôs e outros equipamentos avançados.
Para que serve a telemedicina?
Por ser uma área bastante ampla, a telemedicina pode ser utilizada em diferentes situações, com objetivos distintos. No cenário de pandemia da Covid-19, por exemplo, utilizou-se muito uma ferramenta da telemedicina: as teleconsultas. A fim de evitar o contágio de mais pessoas, médicos passaram a realizar consultas por telefone ou chamadas de vídeo, utilizando diferentes plataformas, a fim de oferecer atendimento ao paciente sem que fosse necessário expor ao vírus nenhum dos envolvidos.
Também o compartilhamento de laudos, diagnósticos e exames de forma prática, segura e rápida é uma das possibilidades da telemedicina. A presença remota de um especialista em um lugar mais afastado, com pouca demanda ou baixos recursos, também é uma das possibilidades criadas a partir da telemedicina.
Com a utilização de equipamentos adequados, é possível, ainda, realizar triagens de forma remota e segura, melhorando e automatizando o atendimento primário a pacientes, ou seja, o primeiro atendimento, aquele em que se avalia o quadro do paciente. E uma vez que esses e outros dados são coletados e lançados em sistemas de telemedicina, médicos e profissionais da saúde podem compartilhar informações e trocar ideias para oferecer um diagnóstico mais completo para o paciente.
Como é o cenário da telemedicina no Brasil?
Os primeiros registros de utilização da telemedicina no Brasil são da década de 1990, quando eletrocardiogramas começaram a ser disponibilizados à distância, utilizando-se aparelhos de fax. Em 2005, foi criado o Projeto de Telemática e Telemedicina em apoio à Atenção Primária no Brasil, que tinha como objetivo ajudar a capacitar profissionais de atenção primária em diferentes lugares do país.
Desde então, o principal papel da telemedicina no Brasil tem sido o de derrubar barreiras geográficas e levar especialistas a lugares remotos, aumentando o contato entre generalistas e especialistas e garantindo atendimento com excelência mesmo para quem não tem acesso aos grandes centros.
Que importância está tendo a telemedicina durante a pandemia de coronavírus?
Sabemos que as principais medidas de contenção do coronavírus são o isolamento social e a utilização de máscaras, para que pessoas contaminadas não transmitam o vírus a outras pessoas. E como a telemedicina oferece alternativas para triagens e acompanhamentos sem o contato físico entre as pessoas, acabou se mostrando como uma excelente ferramenta durante a pandemia.
Se um paciente apresenta sintomas leves de Covid-19, por exemplo, ele não precisa ir até o hospital e se sentar em frente ao médico para receber orientações sobre o que fazer. Com a telemedicina, ele pode realizar uma consulta remota e, caso os sintomas sejam condizentes com a doença, o médico o encaminhará a um local onde sejam realizados testes, para confirmar o diagnóstico. É menos contato e, consequentemente, menos chance de contágio.
Além disso, a telemedicina também se mostrou uma aliada importante na triagem de clínicas e hospitais. Com aparelhos que medem temperatura e sistemas, como o Robios, que questionam sobre sintomas, fica mais fácil e rápido direcionar pacientes, desocupar espaços e organizar atendimentos.
A entrega de laudos e resultados de exames de forma online também é parte importante da telemedicina e, na pandemia, tem permitido que as pessoas acessem essas informações sem precisar quebrar o isolamento.
Como o Robios pode ajudar a colocar em prática a telemedicina?
Sem dúvidas, a principal contribuição do Robios para a prática da telemedicina é a possibilidade de humanizar os atendimentos remotos. Com a inteligência artificial utilizada, as expressões simpáticas dos robôs e a autonomia que eles podem ter, o atendimento realizado de forma remota se torna muito mais humanizado, ajudando a diminuir a distância entre as pessoas.
Com o Robios, a telemedicina é praticada muito além de uma teleconferência realizada pelo celular ou computador. Com a função de telepresença, o médico pode acessar o Robios de forma remota e transitar pelo hospital através do robô, trazendo mais agilidade e autonomia para o atendimento.
Outra possibilidade bastante interessante apresentada pelo Robios dentro da telemedicina é a triagem autônoma. Com os sensores e dispositivos de que dispõe, o Robios é capaz de medir dados como temperatura, saturação de oxigênio, pressão arterial e frequência cardíaca, além de realizar perguntas ao paciente sobre sintomas, informando médicos e enfermeiros e atualizando essas informações no sistema.
Além da triagem e da telepresença, o Robios pode ter algumas funcionalidades ativadas ou implementadas para ampliar ainda mais sua capacidade de atendimento, tais como o acompanhamento de cirurgias à distância, a integração com o Datasus e os sistemas de cada hospital e também dos planos de saúde, a verificação de itens e estoques no hospital, o atendimento a crianças autistas ou hospitalizadas, entre outras.
São muitas as possibilidades de colocar em prática a telemedicina e os caminhos podem ser trilhados de diferentes formas. E o Robios é, certamente, um importante aliado na implementação da telemedicina em diversos contextos, atuando de maneiras distintas e complementares. Então acesse nosso site e conheça melhor toda a família Robios!
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